domingo, 31 de agosto de 2008

amigas, irmãs

Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
- Ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer

E no mundo dizem que são tantos
Saltimbancos como somos nós

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Encontro Lua Nova Abril


Queridas,
próximo encontro dia 6 de abril, às 17h.
Venham participar!
bjs
Fe

quarta-feira, 19 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Encontro Lua Nova - Dia 9

Mulheres, vamos nos reunir num Círculo de boas vibrações
no domingo, dia 9, às 17h.
Esta é uma data especial, estaremos na Lua Nova e na Semana Internacional da Mulher.
As que puderem comparecer, entrem em contato.
bjs
Fe

segunda-feira, 3 de março de 2008

Invocação à Lua

Senhora do Céu da Noite, salpicado por estrelas,
Guardadora dos nossos sonhos e visões.
Mostre-me como transformar os sonhos em realidade
E como viver bem minha verdade.
Ensina-me a usar a minha força de vontade
Para recuperar meu antigo poder.
Revele as minhas facetas de sombra e de luz
Para assim alcançar a totalidade.
Mãe, ensine-me a ouvir minha voz interior,
Silenciando o turbilhão da mente
E escutando teu chamado no pulsar do meu coração

Mulheres em círculos

É fato, mulheres do mundo todo estão se reunindo com o propósito de recuperar o aspecto feminino da vida que precisa ser reintegrado num mundo onde o neoliberalismo patriarcal vem nos conduzindo às guerras e à destruição da natureza.

Entre outros “sonhos pragmáticos”, temos como propósito recuperar os rituais que celebram as festas da terra e da família humana, despertando a espiritualidade feminina com todo o seu poder e sabedoria, o princípio da criação.

Nós reunimos em círculos porque dessa forma podemos integrar o ying e o yang, lembrando que todo relacionamento importante é um universo de dois, portanto duas pessoas já podem formar um círculo.

Abaixo, transcrevo um trecho da introdução que May East escreveu para o livro O Milionésimo Círculo, de Jean Shinoda Bolen:

Círculos são para nós, mulheres, que ao abrir um espaço na cultura ocidental de orientação masculina nos distanciamos do nosso saber feminino e nos moldamos na forma firme, rígida, pró-ativa, linear, racional e competitiva do mundo masculino. Nos círculos integramos a força assertiva do yang com o coração compassivo do yin no vale das possibilidades femininas. Renovamos nosso espírito e celebramos o poder da mulher que, enraizada em seus mistérios, sana sem mais demora as feridas da terra, promove a igualdade entre os povos e a paz através da cultura.
Através das eras civilizatórias, Vênus foi sempre reverenciada como a estrela da Mãe do Mundo, o planeta da beleza e da harmonia. Em 1924 a Estrela da Manhã, por um curto período de tempo, se aproximou de forma inesperada de nosso planeta. Helena Roerich, mística russa, escrevia em 1935 que esta aproximação da estrela da Mãe do Mundo marcava a re-emergência do Princípio Feminino da consciência da humanidade. Seus raios que nos alcançam criaram combinações novas, poderosas e sagradas, precipitando grandes resultados. Muitos movimentos feministas nasceram e foram reacesos sob a influência desses raios venusianos.
O movimento das mulheres emergiu no século que passou através de duas vertentes principais, cujo ímpeto propiciou uma significativa mudança na consciência feminina.
Uma vertente, o feminino político, inspirado pelo insight crucial de que o feminino pessoal é político. O yang do yin! A outra vertente, da espiritualidade feminina, yin do yin, que invoca o retorno da Deusa e reconecta a mulher moderna com a herança dos mistérios sagrados feminino.
Ao longo das últimas décadas estas duas vertentes fluíram de uma forma independente, às vezes polarizada. Mulheres politicamente ativas, ativistas, muitas vezes considerando qualquer movimento relacionado à espiritualidade e a jornada da essência feminina como indulgência narcisista, na condição de mulheres em busca de sua jornada interna, muitas vezes sem disposição e coragem para assumir responsabilidades pelo destino da humanidade.
Hoje as duas vertentes sentam em círculo, tecem, remendam, costuram o tecido da irmandade feminina. Mulheres politicamente ativas começam a se abrir para práticas da espiritualidade feminina. Estas práticas nutrem a alma das irmãs ativistas inspirando-as a novas formas de ser e atuar no mundo. Mulheres buscadoras de crescimento espiritual começam a ouvir o apelo de serviço planetário, dando poder e força ao aplicar sua sabedoria intuitiva na transformação social.
È um privilégio estar viva como mulher neste momento crucial de despertar. Você é parte desta re-emergência, eu também sou. Isto está acontecendo nos mais diversos contextos culturais. É um fenômeno global.


Pat, uma mulher circular...

Sobre o nosso círculo do dia 9 de fevereiro


Nosso encontro do dia 9 de fevereiro foi no Parque da Aclimação. Falamos sobre a importância de nos libertarmos dos padrões patriarcais que nos impedem de agir em sintonia com a nossa natureza, gerando conflito, insatisfação e muitas somatizações, principalmente relacionadas aos órgãos reprodutores.

Aproveitamos para mencionar a utilização do calendário lunar como uma forma de respeitar nossa natureza cíclica, deixando o calendário gregoriano, linear que nos impõe horários e regras que prejudicam nossa verdadeira conexão com o divino e os ritmos da natureza. (Falaremos mais sobre esse assunto nos próximos encontros)

Abrirmos o círculo centralizando um lindo altar às deusas do mês Kwan Yin e Yemanjá. Depois, invocamos os quatro elementos.Trocamos flores, fluiu uma energia forte, com certeza elevamos um pouco mais nossas freqüências vibratórias e expandimos nossa consciência.

Apresentamos a proposta do círculo, explicando que o ritual, o simbólico e o lúdico são meios de resgatar a essência da espiritualidade feminina. Falamos sobre as deusas que eram cultuadas antes da Era Cristã que impôs um Deus masculino que reprimiu de todas as formas as forças e sabedorias femininas. Na Idade Média, milhares de mulheres que possuíam conhecimento do poder de cura das plantas, entre outros, foram queimadas como bruxas. Enfim, relembramos essas histórias para falar sobre o resgate dessa sabedoria, da magia e do nosso poder de cura. Somos merecedoras desse conhecimento e se nos dermos conta disso, tomando consciência da nossa verdadeira natureza, poderemos salvar muitas vidas incluindo da nossa amada Mãe Terra. Portanto, todos os assuntos relacionados ao poder dos alimentos, das plantas e florais serão bem vindos aos círculos.

Nos solidarizamos com todas as mulheres do planeta emanando forças principalmente, para aquelas que ainda têm seus direitos mais básicos desrespeitados. Enfatizamos a urgência do resgate da espiritualidade feminina, tendo como termômetro dessa falta, a realidade de milhares de crianças abandonadas e famintas espalhadas pelo mundo...O dia em que tomarmos nas nossas mãos a nosso verdadeiro papel de mulher, respeitando os plenos poderes da nossa divindade, libertas dos padrões predatórios desses sistema econômico patriarcal, todas as crianças serão amadas e acolhidas!

O círculo de mulheres é uma forma de facilitar o processo de encontro com o nosso feminino, busca a conscientização e libertação dos padrões patriarcais que estão impregnados no inconsciente coletivo, inclusive dos homens.

No círculo nos inspiramos na busca dos arquétipos das deusas em nosso interior. Para isso, vale resgatar o mágico cultuado nas tradições antigas, lembrando que magia é ser capaz de transformar, ir além, para níveis mais profundos até sentir nossa divindade desperta com todo o seu potencial.
Falamos de criação, de beleza, em atos que têm força para modificar os padrões que precisamos transcender para acessar nossa verdadeira essência feminina.
Como exercício para nos reconectarmos com a deusa interior, combinamos de nos fotografarmos num próximo encontro, se possível, com todas as vestimentas e adereços cerimoniais que quisermos, como crianças brincando de fadas. Depois, vamos colocar nossas imagens no altar, não para serem idolatradas ou vistas com o olhar do ego, é claro, mas para remeter ao belo e ao divino que existe dentro de nós mesmas. Assim sempre que precisarmos, poderemos ir ao altar e lembrar que a divindade que existe em nós é poderosa o bastante para nos indicar o melhor a fazer.
Pat. Circular

Nosso singelo altar foi uma homenagem a Yemanjá e Kwan Yin, deusas do mês de fevereiro.
No centro do círculo, representamos os quatro elementos: fogo, terra, ar e água.

Recolhimento Sagrado Feminino

Recolhimento Sagrado Feminino - Tatiana Menkaiká
Observando os ciclos de nosso corpo, entramos em sintonia com o corpo maior e organismo vivo e pulsante que é a Mãe Terra. Nós, mulheres, carregamos em nosso corpo todas as Luas, todos os ciclos, o poder do renascimento e da morte. Aprendemos com nossas ancestrais que temos nosso tempo de contemplação interior quando, como a Lua Nova, nos recolhemos em busca de nossos sonhos e sentimentos mais profundos. As emoções, o corpo, a natureza são alterados conforme a Lua. Nas tradições antigas, o Tempo da Lua era o momento em que a mulher não estava apta a conceber, era um período de descanço, onde se recolhiam de seus afazeres cotidianos para poderem se renovar. "É o tempo sagrado da mulher", o período menstrual, conforme nos conta Jamie Sams, "durante o qual ela é honrada como sendo a Mãe da Energia Criativa". O ciclo feminino é como a teia da vida e seu sangue está para seu corpo assim como a água está para a Terra. A mulher, através dos tempos, é o símbolo da abundância, fertilidade e nutrição. Ela é a tecelã, é a sonhadora. Nas tradições nativas norte-americanas há as "Tendas Negras", ou "Tendas da Lua", momento em que as mulheres da tribo recolhem-se em seu período menstrual. É o momento do recolhimento sagrado de comtemplação onde honram os dons recebidos, compartem visões, sonhos, sentimentos, conectam-se com suas ancestrais e sábias da tribo. São elas que sonham por toda a tribo, devido ao poder visionário despertado nesse período. O negro é a cor relacionada à mulher na Roda da Cura. Também são recebidas nas tendas as meninas em seu primeiro ciclo menstrual para que conheçam o significado de ser mulher. Esse recolhimento não é observado somente entre as nativas norte-americanas, mas também entre várias outras culturas.
Diversos ritos de passagem marcam a vida de meninas nativas no seu primeiro ciclo menstrual. Entre os Juruna, quando a Lua Nova aponta no céu, é momento de as meninas se recolherem para suas casas. As meninas kanamari, do Amazonas, também ficam reclusas enquanto dura seu primeiro sangramento, sendo alimentadas somente pela mãe. Assim ocorrem com as meninas tukúna que nesse período de reclusão aprendem os afazeres e a essência do que é ser uma mulher adulta. Observa-se, em alguns casos, como parte do rito, cortar o cabelo e pintar o corpo de negro. São ritos de honra à mulher, e não o afastamento das mesmas pela impureza, como foi mal-interpretado por muitas outras culturas, principalmente a nossa ocidental extremamente influenciada pelos valores cristãos. Nossos corpos mudam nesse período, fluem nossas emoções e estamos mais abertas a compartilhar com outras mulheres, como uma conexão fraternal. Ao observarmos nossos ciclos em relação à Lua, veremos que a maioria das mulheres que não adotam métodos artificiais de contracepção e que fluem integradas ao ciclo lunar, têm seu Tempo de Lua durante a Lua Nova. É importante observarmos como fluímos com a energia da Lua e seus ciclos, e em que período do ciclo lunar menstruamos. A menstruação é um chamado do nosso corpo ao recolhimento, assim como a Lua Nova é um período de introspecção, propício ao retiro e à reflexão. A Lua Cheia proporciona expansão e, se nossos corpos estão em sintonia com as energias naturais, é o período em que estaremos férteis. Quantas mulheres atualmente deixaram de observar os ciclos do próprio corpo? Quantas deixaram de conectar-se com as forças da natureza, deixaram de lado a riqueza desse período de introspecção, recolhimento e contemplação de si mesmas? No nosso Tempo de Lua sonhamos mais, estamos mais abertas à sabedoria que carregamos de nossas ancestrais. Aproveite esse período para conhecer e explorar seu interior, agradecendo os dons e habilidades que possui. Compartilhe com outras mulheres esses momentos sagrados de respeito e fraternidade. Ouse sonhar e exercer seu lado visionária. Note que ao estar em conexão com todas as mulheres e com a própria Mãe Terra, muitos sintomas tidos como incômodos vão desaparecendo. Muitos destes sintomas são a rejeição desse período. Com a competição resultante dos valores da sociedade moderna, muitas de nós esqueceram de ouvir a si mesmas, de sentir a necessidade de seus próprios corpos e corações.
Para finalizar, segue um trecho sobre a Tenda da Lua, de Jamie Sams, falando-nos sobre a importância desse ciclo de religação com a Terra e a Lua: "O verdadeiro sentido dessa conexão ficou perdido em nosso mundo moderno. Na minha opinião, muitos dos problemas que as mulheres enfrentam, relacionados aos órgãos sexuais, poderiam ser aliviados se elas voltassem a respeitar a necessidade de retiro e de religação com a sua verdadeira Mãe e Avó, que vêm a ser respectivamente a Terra e a Lua. As mulheres honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente a sua natureza receptiva. Ao confiar nos ciclos dos seus corpos e permitir que as sensações venham à tona dentro deles, as mulheres vêm sendo videntes e oráculos de suas tribos há séculos. As mulheres precisam aprender a amar, compreender, e, desta forma, curar umas às outras. Cada uma delas pode penetrar no silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da receptividade".

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ritual da Lua Nova

Mulheres amigas,
a Lua Nova se aproxima,
vamos nos unir a mulheres do mundo todo
na 6ª feira, dia 8 de fevereiro às 19h.
As que puderem, entrem em contato.
bjs

domingo, 13 de janeiro de 2008

Homenagem

A sua Arte, Senhora, veio à luz.
Quem poderá escapar de seu poder?
Sua forma é um eterno mistério;
Sua presença paira
Sobre as terras quentes.
Os mares te obedecem,
As tempestades te acalmam.
A sua vontade detém o dilúvio.
E Eu, tua pequena criatura,
Faço a saudação:
Minha Grande Rainha,
Minha Grande Mãe!